PACIÊNCIA
Onde estejas, apresentar o nome que te assinala, a idéia que te dirige,
a roupa que te acolhe e os sinais que te identificam.
Em teu benefício próprio não olvides carregar onde fores a energia da
paciência que te garanta a serenidade.
Se alguém te anuncia catástrofes iminentes, qual se trouxesse na boca o
vozerio das trevas, ouça com paciência e perceberás que a vida permanece
atuante, acima de todas as calamidades, à maneira do sol que brilha invariável,
sobre todos os aguaceiros.
Quando a provação te visite, a modo de ventania destruidora, sofre com
paciência e colherás dela renovado vigor semelhante à árvore que se refaz pela
angústia da poda.
Diante do golpe que te alcança as fibras mais íntimas, suportam com
paciência as dores do reajuste e cicatrizarão valorosamente as chagas do
coração conquistando os louros da experiência.
Padeces inesperada injúria dos entes amados que te devem carinho, no
entanto, passa por ela com paciência e, amanhã, ser-te-ão mais afeiçoados e
mais amigos.
Tolera a deserção de companheiros queridos que te deixam nas mãos o
sacrifício de duras tarefas acumuladas, contudo, prossegue com paciência no
trabalho que o mundo te reservou e mais tarde, teus ideais e serviços se
erigirão por alimento e refúgio em favor deles mesmos.
Irritação é derrota prévia.
Queixa é adiamento do melhor a fazer.
Reclamar é complicar.
Censurar é destruir.
Em todos os males que te firam, usa a dieta da paciência assegurando a
própria restauração.
E toda vez que sejamos induzidos a condenar alguém
por essa ou aquela falta, inventariemos nossas próprias fraquezas e
reconheceremos de pronto que nos encontramos de pé, em virtude da paciência
inexaurível de Deus.
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Pelo Espírito: EMMANUEL
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Livro: "Ideal Espírita"
Reflitam!!!
Luz!!!!
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