O intuito da criação desse blog não é dar destaque somente ao CEO São Mateus. Estarei aceitando material e informações dos outros 3 CEO's, para promover a unidade e fraternidade como um todo. Os interessados em serem mediadores deverão ter conta no Gmail e enviar solicitação para raulmenezes1@hotmail.com
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Ganesha Sharanam
sábado, 3 de dezembro de 2011
Ponto de Iemanjá
Descarrega teus filhos, foi Ogum quem mandou.
Oh Virgem! Oh Senhora da Guia!
Descarrega teus filhos, foi Ogum quem mandou.
Oh minha Mãe Sereia venha nos ajudar!
Oh minha Mãe Sereia venha nos ajudar!
O mal que tiver teus filhos leva pras ondas do mar.
O mal que tiver teus filhos leva pras ondas do mar.
A Eterna sabedoria dos pretos velhos nº 02
(NEGRO, Robson Pinheiro, pelo espírito Pai João de Aruanda)
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
A Eterna sabedoria dos pretos velhos nº 01
(Negro, Robson Pinheiro, pelo espírito Pai João de Aruanda)
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Quando aprendemos a perdoar...
“Errar é humano, perdoar é divino.” Máxima conhecida por todos, utilizada como desculpa por muitos e praticada verdadeiramente por poucos.
O fato é que estamos cada vez mais individualistas, mais do que isto, egoístas. O mal do século. Nos utilizamos da correria do dia-a-dia e a defesa de nossos interesses para atropelarmos a boa educação tao bem ensinada por nossos pais, atropelarmos sentimentos nossos e de nossos semelhantes, para abusar da boa vontade alheia.
Boa vontade esta, que é um “produto” cada vez mais escasso no “mercado” das emoções e atitudes humanas. E cada vez menos paramos para dizer um “obrigado”, pedir desculpas, ou até mesmo se interessar verdadeiramente pelo que o outro esta sentindo. Com aquela premissa de que o “oi, tudo bom?” nada mais é do que uma frase pré-concebida, como um “bom dia” dado completamente vazio de sentido.
Convenhamos, quando foi a ultima vez que você teve tempo para se interessar realmente pelo que aquele amigo seu esta passando? E assim a vida continua em seu ritmo frenético e deixamos de lado sentimentos e momentos bacanas que poderíamos ter vivido, se, apenas se, tivéssemos esperado um segundo a mais.
O mesmo acontece com nossas mágoas, desamores, raivas. Nos magoamos, e o tempo corre. Os sentimentos ruins ficam lá escondidos, pesando no estomago, endurecendo nossos corações sem que nem percebamos. Afinal, quem tem tempo para perder com essas coisas subjetivas? Até que estes conflitos mal-resolvidos, sem o menor aviso, ressurgem, nos cobrando um desfecho. Afinal você não pode ficar guardando aquilo pra sempre. Ou pode?
É mais ou menos quando criamos coragem de arrumar aquele monte de papéis que estão enfiados dentro do armário, e que não temos coragem de enfrentar. Mas uma hora é preciso olhar um por um e ver o que vai pro lixo. Se não o fizermos vamos acabar soterrados.
Perdoar requer o mesmo processo. Perdoar pede tempo, um tempo de esquecimento daquele sentimento jogado la no armário. E quando chega o momento em que ele te cobra, se revela quando menos você espera, você precisa encara-lo.
Na maioria das vezes não é fácil. Você simplesmente o esconde mais fundo ainda nesse “armário”, pra que você não o reveja tão cedo. Mas algumas vezes… algumas vezes você é surpreendido pela facilidade – e alivio – com a qual finalmente percebe que chegou a hora de perdoar e jogar fora definitivamente esta mágoa que por tanto tempo lhe fez mal, mesmo que você não assumisse isso nem para si mesmo.
Logo você que achava que encarar a tal mágoa seria como ser atingida por um furacão emocional – que não perdoaria facilmente, que faria o responsável por esta mágoa sentir o que você passou – percebe que não quer mais nada disso para a sua vida e que, com um sorriso e poucos minutos de conversa, tudo aquilo já não faz mais sentido e perdoa. Perdoa o outro e a si mesmo por ter se feito mal por tanto tempo. Perdoa e é capaz de desejar o melhor para a pessoa, do fundo de seu coração.
E ai, logo em seguida, a mágoa é substituída por uma sensação de leveza. Sim, a alma fica mais leve e agradecida, por aquele peso morto finalmente jogado fora. Menos um. E você sorri com vontade de chorar.
Claro que no armário ainda ficaram alguns outros papéis que precisarão ser guardados por mais tempo, até que vença o prazo deles e você tenha que novamente ver se pode ou não jogá-los fora. Nada mais natural. Como dito no inicio do artigo, “errar é humano, e perdoar é divino”. E por enquanto somos apenas mortais. Mas talvez nos aproximemos um pouquinho mais de Deus ao perdoar verdadeiramente. E sem duvida, não tem preço, por isso sugiro tentar.
E então, já deu uma arrumadinha no seu armário hoje?
"Um dia você aprende que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso."
Abraço fraternal.
Raul
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Sobre a lei do retorno
Boa noite! A mensagem abaixo já havia sido postada logo assim que o blog foi criado...achei oportuno postá-la mais uma vez.
Aliás, esse foi o motivo que me fez correr aqui para o computador e escrever logo para não esquecer posteriormente. Vou colocar por tópicos para facilitar:
1.. “Muitas pessoas que correm para os lugares espiritualistas em busca de ajuda não merecem ser ajudadas. Não fazem nada para melhorar, só querem que alguém tire o peso de seus cangotes.”
2.. “O ser humano é muito falso mesmo. Vai pedir ajuda espiritual como se fosse um perseguido e injustiçado, mas nem conta dos desejos cruéis que carrega e que são a causa de sua desdita.”
3.. “Os obsessores são tinhosos mesmo e perturbam muito, principalmente se a pessoa lhes dá fartura de pensamentos ruins na cachola e lhes dá a guarida de suas energias.”
4.. “Algumas porradas espirituais que as pessoas levam são bem merecidas. Quem manda mexer com o que não deve? Quem enfia a mão no vespeiro quer ser ferroado. Depois não adianta reclamar!”
5.. “As pessoas olham muito para os defeitos dos outros. Por isso não tem tempo de enxergarem suas próprias mazelas. Mas os obsessores adoram vê-las, ao vivo e a cores, direto dentro delas mesmas, de preferência acoplados juntos e fazendo a festa.”
6.. “Quem trabalha direito e segue seu caminho com honra não precisa de proteção espiritual. A luz de seus propósitos já lhe protege e inspira. Porém, em alguma necessidade a mais, pode contar com a gente mesmo. Nem precisa pedir. Quem é raçudo no rala-rala da vida e ainda pensa no bem dos outros merece ser tratado com o devido respeito.”
7.. “Tem muita gente fazendo coisa braba para os outros. Problema delas! Vão se ferrar, mais cedo ou mais tarde. Tudo o que elas mandarem na intenção de alguém irá voltar para elas mesmas lá na frente.”
8.. “Quanto maior for a má intenção de alguém, maior será a chusma de espíritos perversos agarrados em suas energias.”
9.. “Tem muita gente rezando para acabar com alguém ou para conquistar a força o que não merece. Ah, eles vão se ferrar!!!”
10 “A maioria das pessoas não tem vergonha na cara. Rezam pouco, pensam mal dos outros, estão cheias de medo e ainda deixam a guarda aberta por causa de seus rolos emocionais. Depois ainda ficam se perguntando o por que de tantas coisas ruins estourando em suas vidas pequenas e apagadas.”
11.. “A grana que o pessoal paga em algum lugar para fazer coisa braba para os outros poderia ser usada para ajudar os pobres. Quem faz isso merece as porradas espirituais que leva e os obsessores que arrasta em sua companhia.”
12.. “O dinheiro não é capaz de comprar uma noite de sono com a consciência tranqüila. E é durante o sono que muita gente se ferra no Astral. Tem espírito brabo doido para fungar em seus cangotes e sugar suas energias. E tem gente que ainda acha que é pesadelo.”
13.. “Quem é justo tem a proteção que merece. Pode sair do corpo sem susto. Está em casa e não tem o que temer. Pode voar por aí e aproveitar as horas de recreio espiritual. Os guias espirituais os orientarão e os protegerão de qualquer coisa, desde que sejam justos.”
14.. “Muitos já nos chamaram de polícia do baixo astral ou de lixeiros do Astral inferior. Pela parte que nos toca, muito obrigado. Mas nós somos mesmo é ajudantes de serviços gerais no Astral. Fazemos o que é preciso e justo, sem passar dos limites que os Maiorais da Espiritualidade nos determinaram.
Nenhum de nós é traíra! Somos o que somos. Somos honrados e ninguém nos compra. E ai de quem tentar nos enrolar com promessas falsas ou intenções ruins.”
sábado, 3 de setembro de 2011
Caridade
Caridade é doação afetiva, desinteressada, espontânea. Traz aos destinatários um bem-estar real, não um gozo periférico. O espírito Emmanuel, numa mensagem ensina que ficamos apenas com o que damos.
Caridade é a fraternidade que acompanha o gesto, a atitude interior. Não é o gesto visualizado. Este pode apenas querer parecer, para merecer o aplauso mundano, conforme descreve o Evangelho.
Pensar nos outros, nas suas dificuldades. Ajudar... sem atrapalhar.
Neste cenário, contudo, quando uma mão se estende para auxiliar, torna-se necessário, em geral, que haja uma mão que queira receber. Este é um dos maiores entraves ao processo de aproximação que envolve a caridade. Os espíritos mais sábios sabem convencer o necessitado a aceitar a contribuição fraterna, ao cativá-lo, sensibilizando-o.
A caridade vai-se sedimentando no nosso comportamento tanto mais quanto mais o quisermos, sem angústias ou pressas. E começa nas mais pequeninas coisas. Às vezes ajuda refletir no lado bom das pessoas mais próximas, em casa, no trabalho, na rua, ou das circunstâncias. Pensar na caridade sem ser de cima para baixo, como sendo eu o bom e o outro o desgraçado. Somos seres que caminhamos lado a lado, todos necessitados do amparo recíproco. Temos momentos melhores umas vezes, de outras têm os outros.
O que não resulta, por certo, é fazer cobranças a outrem, porque é melhor convencermo-nos, em benefício próprio, que ninguém - mas mesmo ninguém - tem qualquer obrigação de ser caridoso conosco, mas, de fato, nós próprios temos a maior obrigação de ser caridosos com os demais, entendendo-os, perdoando o que houvesse a perdoar, agradecendo a quota de generosidade com que de uma forma ou de outra nos beneficiam...
E aí, caridade pode ser o silêncio de alguém que nos tolera algum desassossego.
Silêncio
Toques de preto velho 2
Eu sou um preto-velho. Pouco importa minha forma ou meu nome. O que importa é que eu sou luz, como vocês e todos nós, filhos da Grande Luz. O sol brilha em meu coração, no seu e em toda humanidade. Você ainda tem preconceito em relação a raças? A culturas diferentes? Religião? E julgam - se espiritualistas? Ora amigo, deixe disso! Lembre – se: todos viemos da mesma fôrma. Eu tenho apenas uma palavra para descrever o preconceito: ignorância!
Ignorância também são as paredes e preconceitos religiosos. Todos os mestres da humanidade pregaram o desprendimento, mas o que os seus seguidores mais fazem é ter o sentimento de posse em relação a Eles. E lá se vão guerras, ofensas e desarmonia entre uma religião e outra. E lá se vão discussões infindáveis entre doutrinas diferentes. Todos os caminhos levam a Deus, mas muitos acham que seu caminho é melhor do que dos outros, não é mesmo? Façam um favor à humanidade, meu filhos: vão voando nas asas do universalismo ecumênico! E parem com essas bobagens…
Do lado de cá nós adoramos música. Ela rejuvenesce a alma, acorda o coração e desperta a intuição. Aproveitem as músicas de qualidade. Elas são ótimas e verdadeiro brilho e alimento para vossos espíritos. Também escutem a música que os espiritos superiores cantam secretamente dentro do coração de cada um. É a música da Criação, ela está em todos, mas só pode ser escutada quando a mente silencia e o coração brilha. Pensem nisso!
Pensem também na natureza. Coloquem uma música suave. Direcionem - se mentalmente a um desses sítios sagrados, verdadeiros altares vivos do amor de Deus.Pensem na força curativa das matas, na força amorosa e pacificadora das cachoeiras, da limpeza energética que o mar traz ao espírito. Meditem neles. Isso traz sintonia, reciclagem energética e boa disposição. Façam isso por vocês e fiquem bem!
Por fim, dediquem-se mais ao autoconhecimento. Ele é muito importante. E um dia,mesmo que isso demore milênios, vocês se conhecerão tanto que realmente descobrirão sua natureza divina. Nesse dia, as cortinas da ilusão se abrirão e você verá o universo a sua frente. Não existirá mais Orun* (céu) nem Ayê* (mundo material). Nem eu nem você. Apenas Ele…Pai e Mãe dentro de nós mesmos!
Um Grande abraço
Pai Antônio de Aruanda
quinta-feira, 21 de julho de 2011
CARIDADE
Caridade é , sobretudo, amizade.
Para o faminto - é o prato de sopa.
Para o triste - é a palavra consoladora.
Para o mau - é a paciência com que nos compete auxiliá-lo
Para o desesperado - é o auxílio do coração.
Para o ignorante - é o ensino despretensioso.
Para o ingrato - é o esquecimento.
Para o enfermo - é a visita pessoal.
Para o estudante - é o concurso no aprendizado.
Para a crianca - é a proteção construtiva.
Para o velho - é o braço irmão.
Para o inimigo - é o silêncio.
Para o amigo - é o estímulo.
Para o transviado - é o entendimento.
Para o orgulhoso - é a humildade.
Para o colérico - é a calma.
Para o preguiçoso - é o trabalho.
Para o impulsivo - é a serenidade.
Para o leviano - é a tolerância.
Para o deserdado da Terra - é a expressão de carinho.
Caridade é amor, em manifestação incessante e crescente. É o sol de mil faces, brilhando para todos, e o gênio de mil mãos, amparando, indistintamente, na obra do bem, onde quer que se encontre, entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes, por que, onde estiver o Espírito do Senhor aí se derrama a claridade constante dela, a benefício do mundo inteiro.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Viajor.Ditado pelo Espírito Emmanuel.
Toques de Petro Velho
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Ser Transparente
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero e não enganar os outros. No entanto, é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que sentimos. É desnudar a alma, deixar cair as máscaras e baixar as armas.
É destruir os imensos e grossos muros que insistimos tanto em levantar e permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche e transborde.
Infelizmente, quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco. Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana.Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam da profundeza do nosso ser.
Preferimos nos perder na busca insensata por respostas imediatas a simplesmente nos entregar diante de Deus e admitir que não sabemos todas as respostas, que somos frágeis, que temos medo.
Por mais doloroso que seja construir uma máscara que nos distancia cada vez mais do que realmente somos e de Deus, preferimos manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção.
E vamos nos afogando mais e mais em atitudes, palavras e sentimentos que não condizem com o nosso verdadeiro eu.Não porque sejamos pessoas falsas, mas porque nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso.
Com o passar dos anos, um vazio escuro nos faz perceber que já não sabemos oferecer e nem pedir aos que nos cercam o que de mais precioso temos a compartilhar: a doçura, a compaixão e a compreensão.
Muitas vezes sofremos e nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos sozinhos, num silêncio que nos remete à saudade de nós mesmos.
Saudade daquilo que pulsa e grita dentro de nós e que não temos coragem de mostrar àqueles que nos querem bem e que nos amam.
Aprendemos que nos mostrar com transparência é sinal de fraqueza, é ser menos do que o outro. Na verdade, se agíssemos deixando que a nossa razão ouvisse o nosso coração, poderíamos evitar muita dor.
Quando formos surpreendidos pelo sofrimento de qualquer natureza, lembremos primeiramente de Deus, Pai amoroso, que nunca desampara um filho Seu. Fortaleçamo-nos na prece e na fé que conforta e acalma.
Ao partilhar as dores com os nossos afetos, tenhamos a certeza que elas serão abrandadas, pois dividir as angústias, medos e aflições, as torna menores.
Quando partilharmos as alegrias, estaremos fazendo felizes também aqueles a quem estimamos, pois a alegria dos amigos é nossa também.
Expor a nossa fragilidade aos amigos e amores jamais será sinal de fraqueza.
Procuremos, pois, de forma equilibrada, não prender tanto o choro, não conter a demonstração da alegria, não esconder tanto o nosso medo e nossas aflições. Enfim, abandonemos essa ideia de desejarmos parecer tão invencíveis.
Amigos fica aqui mais uma mensagem para todos que aqui nos visitam....
Paz, Amor e muita Luz para todos!!!!!
Luz
Retire o Vírus da sua Vida
As pessoas andam muito preocupadas com os vírus em seus programas de computador, mas se esquecem que há certos tipos de pensamentos automáticos que provocam verdadeiras panes em suas próprias mentes. Passe agora mesmo um antivírus em seu cérebro! Se detectar algum desses vírus, delete-o imediatamente.
Vírus 1: Pensamento sempre/nunca
Esse vírus ocorre quando você pensa que alguma coisa que aconteceu vai sempre se repetir, ou que você nunca vai conseguir o que quer. *Variantes do vírus: Ele sempre me diminui, ninguém vai telefonar para mim, meus filhos nunca me ouvem. Quando você perceber este vírus, delete-o usando os programas da sua consciência.
Vírus 2: Vírus de negativismo
Ocorre quando seus pensamentos refletem apenas o lado ruim de uma situação e ignoram qualquer parte boa. Delete-o com o programa otimismo.
Vírus 3: Vírus de prever o futuro
Esse terrível vírus ocorre quando você prevê o pior resultado de uma situação. Ele provoca um colapso em suas iniciativas, fazendo-o desistir antes de tentar. O antivírus para este é cair na real. Afinal, se você pudesse prever o futuro, seria um bilionário da loteria agora.
Vírus 4: Vírus de leitura das mentes
Este vírus está agindo sempre que você acha que sabe o que as pessoas estão pensando, mesmo que elas não lhe tenham dito nada. O antivírus é lembrar que já é meio difícil ler a própria mente, quanto mais a dos outros.
Vírus 5: Vírus pensar com sensações
Estes vírus em geral lhe infectaram em alguma situação desagradável no passado. Agora situações semelhantes vão provocar pensamentos negativos: "Eu tenho a sensação que isso não vai dar certo".... Simplesmente delete o bicho!
Vírus 6: Vírus da culpa
Substitua palavras como: eu deveria, eu preciso, eu poderia, eu tenho que... por: Eu quero, eu vou, eu posso fazer assim... Não fique centrado no passado. Use o "antivírus momento presente".
Vírus 7: Vírus rotulação
Sempre que esse vírus coloca um rótulo em você mesmo ou em outra pessoa, ele detém a sua capacidade de ter uma visão clara da situação. *Variantes: Tonto, arrogante, irresponsável e mais de um milhão de rótulos auto-instaláveis. O rótulo generaliza, transformando a realidade das pessoas em imagens virtuais de sua imaginação infectada. O melhor antivírus é a ampliação_da_consciência.exe"
Vírus 8: Vírus da personalização
Esse faz você levar tudo para o lado pessoal. Exemplo: Quando alguém passa por você de cara amarrada e não lhe cumprimenta, o vírus faz crer que a pessoa certamente está com raiva de você. A "expansão_da_ consciência.exe" deleta muito bem este tipo de vírus.
Vírus 9: Vírus culpar_os_outros.exe
É pior de todos o vírus do pensamento! Ao culpar automaticamente os outros pelos problemas da sua vida, este vírus o torna impotente para responsabilizar-se pelo próprio destino. Incapaz de mudar qualquer coisa. Use o "antivírus da auto-estima" e pare de projetar nos outros as suas próprias culpas. Mantenha os seus antivírus de pensamento sempre ativados, pois nunca se sabe quando essas pragas voltam a atacar!
(Revista Fraternizer)
sábado, 14 de maio de 2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
O Burro de Carga |
No tempo em que não havia automóveis, na cocheira de famoso palácio real um burro de carga curtia imensa amargura, em vista das pilhérias e remoques dos companheiros de apartamento. Reparando-lhe o pelo maltratado, as fundas cicatrizes do lombo e a cabeça tristonha e humilde, aproximou-se formoso cavalo árabe, que se fizera detentor de muitos prêmios, e disse, orgulhoso: - Triste sina a que recebeste! Não Invejas minha posição nas corridas? Sou acariciado por mãos de princesas e elogiado pela palavra dos reis! - Pudera! - exclamou um potro de fina origem inglesa - como conseguirá um burro entender o brilho das apostas e o gosto da caça? O infortunado animal recebia os sarcasmos, resignadamente. Outro soberbo cavalo, de procedência húngara, entrou no assunto e comentou: - Há dez anos, quando me ausentei de pastagem vizinha, vi este miserável sofrendo rudemente nas mãos de bruto amansador. É tão covarde que não chegava a reagir, nem mesmo com um coice. Não nasceu senão para carga e pancadas. É vergonhoso suportar-lhe a companhia. Nisto, admirável jumento espanhol acercou-se do grupo, e acentuou sem piedade: - Lastimo reconhecer neste burro um parente próximo. É animal desonrado, fraco, inútil... Não sabe viver senão sob pesadas disciplinas. Ignora o aprumo da dignidade pessoal e desconhece o amor-próprio. Aceito os deveres que me competem até o justo limite; mas, se me constrangem a ultrapassar as obrigações, recuso-me à obediência, pinoteio e sou capaz de matar. As observações insultuosas não haviam terminado, quando o rei penetrou o recinto, em companhia do chefe das cavalariças. - Preciso de um animal para serviço de grande responsabilidade - informou o monarca -, animal dócil e educado, que mereça absoluta confiança. O empregado perguntou: Não prefere o árabe, Majestade? - Não, não - falou o soberano -, é muito altivo e só serve para corridas em festejos oficiais sem maior importância. - Não quer o potro inglês? - De modo algum. E’ muito irrequieto e não vai além das extravagâncias da caça. - Não deseja o húngaro? - Não, não. É bravio, sem qualquer educação. É apenas um pastor de rebanho. - O jumento serviria? - insistiu o servidor atencioso. - De maneira nenhum. É manhoso e não merece confiança. Decorridos alguns instantes de silêncio, o soberano indagou: - Onde está o meu burro de carga? O chefe das cocheiras indicou-o, entre os demais. O próprio rei puxou-o carinhosamente para fora, mandou ajaezá-lo com as armas resplandecentes de sua Casa e confiou-lhe o filho, ainda criança, para longa viagem. Assim também acontece na vida. Em todas as ocasiões, temos sempre grande número de amigos, de conhecidos e companheiros, mas somente nos prestam serviços de utilidade real aqueles que já aprenderam a suportar, servir e sofrer, sem cogitar de si mesmos. |
* * * Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Idéias e Ilustrações. |
sábado, 26 de março de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Um pouco da cultura oriental
Ganesha é o primeiro Deus a ser reverenciado em todos os rituais Hindus. Está nas portas dos templos e casas protegendo as suas entradas. Ganesha é o Deus que remove todos os obstáculos, ele é o protetor de todos os seres. Ele também é o Deus do conhecimento. Ganesha representa o sábio, o homem em plenitude, e os meios de realização. Sua figura revela um significado profundo e necessita ser desdobrada.
Ganesha é filho de Shiva e Parvati. Shiva é o Deus criador do Yoga, vivia nas montanhas dos Himalayas e raramente visitava sua esposa Parvati. Shiva e Parvati abraçados são a representação do Tantra. Os Puranas dizem que a relação sexual durava milênios mas Shiva não ejaculava, tinha completo domínio (Vama Tantra), assim Shiva não tinha filhos. Parvati gostava de se preparar para receber Shiva, mas todos os guardiões falhavam quando se tratava de Shiva, assim Parvati resolveu ter o seu próprio filho e guardião; retirou de si o material e deu vida a criança, Ganesha aprendeu a lutar bravamente e se tornou o guardião de seus aposentos. Um dia Shiva chegou e quis entrar, Ganesha bloqueou sua entrada. Shiva não aceitou de ser impedido de entrar e ordenou que seus guardas lutassem, Ganesha venceu todo o seu exército então Shiva lutou até decaptar Ganesha. Parvati chorou muito e reinvidicou que Shiva devolvesse a vida a seu filho , Shiva disse que ele não podia ser seu filho, realmente ele era somente filho de Parvati - a matéria mortal, assim Shiva ordenou que seu exército fossem para o norte e que trouxessem a primeira cabeça de um ser vivo que encontrassem; encontraram um elefante. Shiva colocou a cabeça de elefante sobre o corpo do menino e deu vida a ele. Parvati exigiu que Ganesha fosse o primeiro a ser reverenciado em todos os rituais. Ganesha passou a ser filho também de Shiva e se tornou um Deus.
Como todas as lendas encerram dentro de si um significado maior, vamos desdobrar a simbologia da história de Ganesha. Primeiro conta os Puranas que Ganesha tem um corpo físico “criado” por Parvati, símbolo da matéria perecível, ou seja que é humano. Mostra que ele não conhece o pai - Shiva, a realidade Suprema. Quando Parvati solicita sua proteção ele a obedece incondicionalmente (cuida a matéria, é apegado a ela). Quando seu pai chega, luta com ele (não quer perder a individualidade) não o reconhece, mas luta com bravura, quer cumprir o seu dever. O pai admira sua coragem, mas não podendo deixá-lo vencer, corta a sua cabeça (ego, mente, arrogância) e ele morre. Parvati zangada com a morte do filho mostra a matéria não querendo perder seu “nome e forma”. Shiva coloca uma nova cabeça no filho que renasce pelas mãos de Shiva, nasce do supremo. Parvati ficando contente com as promessas de Shiva de que seu filho será reverenciado no início de todos os rituais e cerimônias e, antes de qualquer empreendimento mostra que a perda da individualidade é o ganho do absoluto, da plenitude. O sábio vence todos os desafios, luta com bravura, remove todos os obstáculos e depois morre, perde a cabeça para ganhar uma nova dada por Shiva, o absoluto.
Ganesha tem uma enorme cabeça de elefante, imensa para um corpo de menino indicando sua capacidade intelectual e a firme dedicação ao estudo das escrituras. Ganesha é o Sábio. Ganesha tem na fronte o Vibhuti e um pequeno tridente indicando que é filho de Shiva - o Senhor da disciplina e da aniquilação da ignorância, indica também, que o sábio tem sempre em mente o Ser Supremo.
As enormes orelhas e a cabeça de elefante representam os dois primeiros passos para a auto realização - “Sravanam”, escutar o ensinamento e “Mananam”, refletir sobre ele. A tromba representa “Viveka”, a capacidade de discriminação entre Nitya, o eterno e ilimitado, e Anitya, o não eterno. O intelecto do homem comum está sempre preso entre os pares de opostos (as presas), o Sábio não é mais afetado por esses pares de opostos (frio-calor, prazer-dor, alegria-tristeza,etc) tendo atingido um estado de equanimidade , representado por uma das presas quebrada. O Sábio nunca esquece sua verdadeira natureza (memória de elefante).
A barriga enorme representa sua capacidade de engolir, digerir e assimilar todos os obstáculos, assim como o ensinamento escutado. O ratinho que fica aos seus pés simboliza o Ego e seus desejos com sua voracidade e cobiça, freqüentemente roubando mais do que pode comer e estocando mais do que pode lembrar. O Sábio tem o desejo sob total controle, por isso o ratinho olha para cima e aguarda sua permissão para comer os objetos dos sentidos. No dia de Ganesha é aconselhavel não olhar para a lua, pois conta os puranas que a lua riu de Ganesha voando pelo céu em seu veículo o ratinho(corpo). A lua representa o ignorante rindo do sábio. Esta imagem representa o Sábio tentando passar sua sabedoria infinita através de seus equipamentos finitos(corpo e mente).
Ganesha possui quatro braços que são utilizados na ação de destruir os obstáculos:
A mão superior direita carrega uma machadinha - Ishvara na forma de Ganesha (senhor dos obstáculos) decepa os apegos aos objetos como fonte de felicidade e a falsa identificação com o corpo , elimina os obstáculos para que possamos ter uma mente tranqüila e possibilitar o conhecimento.
A mão superior esquerda leva um laço e ou um lotus - Com o laço ele prende a atenção na verdade, na realidade suprema, ou seja no Eu absoluto. O Lotus é a natureza pura, absoluta e imaculada.
A mão inferior direita abençoa com Abhãya Mudrã - Estra mudrã abençoa com prosperidade e destemor. Freqüentemente encontramos um Japa-mala, mostrando que esta prosperidade está na forma de Japa (repetição de um mantra) a mais eficaz técnica de preparação da mente.
A mão inferior esquerda oferece Modaka - Modaka é um doce de leite e arroz tostado que representa a satisfação, a plenitude que se alcança com um caminho de disciplina e auto conhecimento.